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Narração:Há muitos séculos, um feiticeiro criou um poderoso medalhão, cujo poder se igualava ao dos deuses. O artefato foi dado a um dos três filhos do grande rei, seu nome era Ryuho. Com tal poder, foi capaz de aniquilar sozinho um exercito inteiro, no entanto, com o passar dos anos o poder foi corrompendo Ryuho. Ele tentou se apossar do trono de seu pai, mas, com muito custo foi possível selar o poder do medalhão e deserdar Ryuho do reino. 

Vendo que o medalhão que havia criado foi dominado pelo poder das trevas, o feiticeiro resolve aprisionar o artefato e em seguida criar um novo. Após criá-lo, temendo que o novo medalhão também fosse tomado pelo poder das trevas, ele o divide em duas partes e as confia aos dois filhos do Grande Rei: Shoryu e Koryu, com isso, o medalhão foi nomeado de “Dabuuryu”.

[Japão, tempos atuais, Base da Shadows]

Shadows é uma organização criminosa egocêntrica como a maioria, mas, seu poder de fogo é inegável. O controle mundial talvez fosse questão de tempo. Atualmente, é tão temida que já não existe uma nação inteiramente livre de sua influência e atuação. Sua capacidade de apagar rastros faz deles inimigos formidáveis. Sua base se parece muito com uma base militar. Cheia de armamentos pintados de preto e com o logotipo da organização. William Mackey é o chefe desse poderoso sindicato. Ele usa roupas pretas com uma ombreira esquerda de ferro, aparência asiática e em sua mão direita usava uma luva preta e carregava um revolver. Estava sentado em uma grande cadeira giratória vermelha. Via em seu monitor diversas explosões que começavam a acontecer inesperadamente em alguns cantos de sua fortaleza, fumava um charuto e assistia a cena aparentando calma.

Ao lado dele estava uma japonesa de cabelos longos, que usava um simples vestido vermelho que estava um pouco rasgado, com a boca amordaçada, seu rosto mostrava alguns sinais de violência além de medo. Estava amarrada e caída ao chão. O vilão olhou para ela e disse. - Parece que me deram a resposta errada não? - perguntou Mackey em tom de ironia. Em seguida voltava a olhar seu monitor gigante. - Para conseguirem passar de minhas tropas assim tão facilmente, é porque está comprovada a lenda... A lenda do Dabuuryu. - o terrível chefe andou em direção a pobre mulher e após se aproximar dela disse - Ainda assim esse grande poder será da Shadows, sem sombra de duvidas, sabe por quê?

 

 

 

 

 

 


A moça tentava se manter em silêncio, apesar do visível desespero - Você é minha carta coringa e os dois irmãozinhos não se atreverão a me contrariar... - o criminoso disse de forma hostil e puxando-a pelos cabelos, completou: - A menos que queiram ver o seu fim! - Ele ria de maneira insana, enquanto via a moça misteriosa chorar.

Enquanto isso, dois sujeitos misteriosos continuavam a destruir canhões e soldados da Shadows. Ambos usavam uma armadura que lembrava um inseto, ao mesmo tempo em que lembrava um dragão. Um era azul e o seu cinturão tinha uma metade de medalha que simbolizava um dragão virado para esquerda. O outro era vermelho com o mesmo detalhe da roupa azul, mas, o dragão do medalhão estava virado para a direita. Os guerreiros misteriosos usavam habilidades mágicas com elementos de água e fogo para atacar e até o momento tinham facilidade no desmantelamento da temível organização.

O herói de azul acertou um chute aéreo frontal em um dos canhões, o fazendo voar em direção aos demais canhões que explodiam e seus pedaços se espalhavam para todo canto da “base militar”. O vermelho socou o chão fazendo sair uma onda de fogo que queimava os soldados ao mesmo tempo em que o chão se partia ao meio como se estivesse acontecendo um terremoto.

Os dois guerreiros, aos poucos destruíam o exército mercenário liderado por Mackey e se dirigiam até a entrada principal, que era uma porta metálica automática de aproximadamente dois metros de altura. Enquanto isso, o grande líder apenas via a cena pelo monitor demonstrando satisfação, enquanto mantinha-se irredutível segurando a prisioneira pelos cabelos com uma mão e com a outra, o revolver.

- Maravilhoso... O Poder do Dabuuryu superou as minhas expectativas. - O vilão riu e em seguida continuou falando - Vai valer a pena ter sacrificado meus homens e a minha base, mas que diferença fará? Com o medalhão terei o dobro, não, o triplo... - Ele deu dois tiros para cima, enquanto a moça se desesperava ainda mais. Ele gritou. - TEREI MUITO EM BREVE O PODER DOS DEUSES, HOJE É O DIA DO NASCIMENTO DE UMA NOVA SHADOWS.

Momentos depois a porta eletrônica se abriu. Mackey parecia tranquilo, apesar de ainda segurar com força o cabelo da pobre prisioneira. Ele fixava seu olhar naqueles que destruíram quase toda sua base.

- Ora, Ora... Os dois irmãozinhos vieram me visitar... Estou honrado. - dizia o grande chefe criminoso, o qual continuou falando - Sabe... (nesse momento, ele girou o revolver em torno da orelha da capturada)... Vocês fizeram uma grande bagunça em minha base, mas eu não guardo rancor... Se vocês forem bons meninos e entregarem o medalhão, eu devolvo a garota, vocês podem ir numa boa e no final, um “felizes para sempre” pra vocês. E aí, o que me dizem?

A prisioneira em desespero fazia continuamente sinal de “não” com a cabeça, enquanto os dois guerreiros misteriosos apenas encaravam o líder da Shadows.

- E aí? Eu imagino que vocês tenham língua pra falar e também cabeça para pensar correto? Sabe, eu não quero ser chato, mas... - Ele apontou a arma para a garota. - EU JÁ ESTOU PERDENDO A MINHA PACIÊNCIA!

 

 

 

 


- Nós temos língua sim... - disse o guerreiro de azul que tomou a iniciativa dando alguns passos à frente. - Nossa resposta é não! Não confiaríamos o poder do medalhão a alguém como você.
- Parece que eles não se importam com você não é? - disse olhando sua refém. - Parece que eles vieram apenas para tocar o puteiro na minha base.
- Errado. - Disse o guerreiro azul que continuava a caminhar. - Nós viemos levar a Kasumi de volta e chutar sua bunda.
- Epa Epa! Alto aí que não é assim que a banda toca. - Disse Mackey, que agora finalmente punha seu indicador no gatilho. - Antes que tente fazer algum ato heroico deixe-me avisar que no momento que der mais um passo, irei estourar os miolos da vagabunda. É tão rápido assim antes puxar o gatinho?
- Sou...


O vilão apenas ria de maneira insana enquanto o herói de azul se mantinha parado. - Isto vai ser interessante. - Ele olhou para a mulher e disse. - Hora de dizer Good Night!. - Antes que pudesse apertar o gatilho, o revolver desapareceu de sua mão. - O quê? - Mackey ficou confuso naquele momento.

- Está procurando isso? - Disse o guerreiro de azul, que agora mostrava o revolver. O criminoso ao olhar para o sujeito de azul que estava com sua arma não acreditou como seu revolver desapareceu de sua mão e em fração de segundos ter parado nas mãos de seu inimigo. Ele buscou respostas por aquele momento enquanto o guerreiro de azul caminhou mais alguns passos a frente, quebrou o revolver ao meio e disse. - Eu disse que fui rápido para impedir que matasse Kasumi, agora desista.
- MALDITO! - O asiático empurrou a pobre moça e tentou fugir, mas, dessa vez sua passagem para a outra porta estava bloqueada com a presença do guerreiro de vermelho. - M. Mas C. Como... - O criminoso subitamente foi interrompido.
- Cheguei até aqui sem que percebesse? - Disse o de vermelho. - Se está atrás do nosso poder, deveria ter a noção do que realmente o Dabuuryu é capaz, além de chutar a bunda da sua organização. - Ele acertou o vilão com um soco e disse. - É sua hora de dizer “Good Night”, Mackey. - O vilão caiu inconsciente, os dois guerreiros desfizeram a transformação, voltando assim para suas formas civis. Os dois eram asiáticos, um usava jaqueta e calça azul e tinha cabelos pretos, seu nome era Tatsuki, o outro era um pouco mais novo que o irmão, usava jaqueta e calças vermelhas e tinha cabelo loiro, seu nome era Ryuji. Os dois irmãos pertencem ao clã Agawa e são os atuais herdeiros do medalhão místico. - Kasumi você está bem? - O homem moreno desamarrava a moça sequestrada que correu aliviada para os seus braços após tudo ter acabado.

 

 

 

 

 



- É perigoso continuarmos aqui, vamos dar no pé irmão. - Disse o loiro.
- Você tem razão irmão. - Respondeu Tatsuki que pegou nas mãos da garota que ainda estava assustada com o sequestro, mas, ao pegar nas mãos do moço ela pouco a pouco se acalmava.

Os três estavam fugindo da base inimiga enquanto fora do local arrasado vários helicópteros, furgões e canhões pretos se aproximavam do local. Aos poucos, saiam incontáveis homens com roupas militares pretas dos veículos. Em um dos helicópteros desceu uma moça japonesa de cabelos até a nuca e que vestia uma roupa social preta e carregava um equipamento misterioso. Ela viu o local todo arrasado e começou a se questionar. - A base da Shadows arrasada desse jeito, mas... Quem teria feito isso sem que percebêssemos? - Ela retirou um aparelho parecido com um Ipad, em seguida, enquanto um dos soldados se aproximava, ela disse. - Entrem na base, Mackey ainda deve estar por lá.

O Soldado bateu continência para cumprir a ordem enquanto ela caminhava para a base. - Isso é muito estranho, um exército comum teria problemas com a Shadows. Deve ser algum tipo de armadilha. - A asiática colocou o dispositivo misterioso no qual se formou um cinto e em seguida entrou na base da organização para verificar o paradeiro de Mackey.

[Horas depois, sala de interrogatório da Matin Corp]

Uma sala pequena fechada, uma das paredes tinha fundo disfarçado para que o local pudesse ser visto no lado de fora. Havia apenas uma mesa e duas cadeiras. O chefe criminoso estava algemado e sentado em uma das cadeiras. A mesma moça de anteriormente entra na sala.

- Ora Ora... A quanto Tempo Kusanagi Rey.
- Alguém como você não seria tão pego assim facilmente. O que aconteceu para sua base se encontrar naquela situação tão lastimável?
- Não acreditaria se eu dissesse, mesmo porque, é algo além da compreensão humana.
- Eu já chutei a bunda de monstros alienígenas pela Inglaterra, nos Estados Unidos e até mesmo na França, nada está além da minha compreensão. Armas normais não conseguiriam abater sua organização e por eu ter enfrentado coisas desse tipo, fui designada para te capturar.
- Mas que honra... - O criminoso riu - Uma pena você ter chegado depois daqueles que possuem o poder dos deuses.
- E quem são “esses” que você diz possuir o “poder dos deuses”?
- Bom... Não fará diferença esconder isso de vocês, até porque quero que tenham conhecimento do que irei obter para conseguir meu poder absoluto. Eu fiz uma pesquisa de história e dentre essas, li sobre a lenda do medalhão. - Ele gesticulou e olhou para Rey. - Vou te contar toda a história... Desde o começo.

Após horas do relato da antiga lenda, Mackey diz. - Em outras palavras, foram os descendentes desse rei que fizeram toda aquela bagunça, claro que deixei que entrassem para comprovar o poder de Daburyuu. Eu inicialmente estava à procura do primeiro medalhão, mas, não encontrei rastros dele até saber quem possuía o segundo medalhão.
- Bom, o mundo é realmente cheio de surpresas. - Ela suspirou e depois chamou os guardas. Vieram dois homens que vestiam roupas militares pretas, então ela deu a ordem apontando para o criminoso. - Levem-no para a cela de segurança máxima.

[Shopping Shibuya 109, Alguns Meses depois...]

Um dos shoppings mais populares do Japão, cheio de lojas com produtos e roupas de melhor qualidade. Costuma-se encher direto de publico jovem. Kasumi estava mais calma e estava feliz ao lado de Tatsuki, agarrando seu braço esquerdo, Ryuji, o gêmeo mais novo, acompanhava o casal, mas, sentia-se incomodado com a situação porque na realidade escondia uma paixão secreta pela moça.

- “Por que diabos esses dois foram me chamar pra vir num lugar como esse?” - O japonês loiro bufou de maneira discreta enquanto via o casal feliz.

O passeio ao shopping prosseguia normalmente com Ryuji tendo que carregar as sacolas de compras do seu amor não correspondido. Enquanto o casal de namorados não se tocava que o moço de vermelho estava ficando cada vez mais chateado com a situação. No meio da caminhada os três acabaram se encontrando com um homem de cabelo curto e roupas brancas sociais.

- Izuma Senpai.- Disse o moço de azul ao reconhecê-lo.
- Já faz algum tempo. - Disse o homem. - Como tem passado? Eu soube que o Sensei morreu.
- Parece que foi doença do coração, ficamos sabendo recentemente também. - Respondeu Tatstuki.
- Entendo, bom... Eu estava só de passagem, foi bom vê-los. - Despediu-se rapidamente dos dois irmãos e da moça.
- Uma pena que ele estava com pressa, queria perguntar o que ele tinha feito depois de sair do dojo.
- Verdade. - Respondeu Ryuji. - Bem... Se os dois pombinhos me derem licença. - Ele soltou as sacolas que estava carregando. - Eu vou dar uma volta por aí. - O moço da jaqueta vermelha saiu nervoso em seguida.
- Ei Ryuji, espere... - Respondeu seu irmão tentando entender a atitude inesperada do irmão gêmeo. - O que será que deu nele?
- Acho que Ryuji não curtiu ficar sendo “vela”, ele pareceu meio nervoso.
- Eu só o chamei para o encontro porque ele é muito solitário e eu me preocupo com isso e bom, eu vou lá falar com ele.
- Eu fico aqui cuidando das compras, Tatstuki. - O casal de namorados se despediu em seguida.

O moço loiro foi até uma casa de Arcade da Namco e ao invés de ficar nos “fliperamas” modernos, foi mais ao fundo aonde havia máquinas mais antigas, estava diminuindo sua raiva jogando Double Dragon, curiosamente, o loiro colocou duas moedas e escolheu ficar como o segundo jogado, controlando o personagem Jimmy para bater no personagem do jogador 1.
- Não dessa vez, Billy... A “Marian” vai ser minha hoje. - Disse Ryuji.

Pouco depois, seu irmão de jaqueta azul o encontrou na casa de Arcade e então tentou dialogar com seu irmão mais novo.
- Yo Ryuji, finalmente te achei.
- Oi. - O moço da jaqueta vermelha respondeu de forma seca enquanto se focava no jogo.
- Olha, foi mal te arrastar pro meu encontro com a Kasumi.
- Não esquenta. - O irmão de vermelho respondia sem paciência.
- Ok, eu já entendi, bom... Eu vou te deixar sozinho. - Tatsuki ia embora em seguida.

[Alguns dias depois... Em uma pedreira do Japão]

Um furgão preto estava carregando os presos que iriam ser levados para uma prisão de segurança máxima. Mackey estava entre os presos, vestindo um uniforme de cor laranja. Estava confiante que logo voltaria à ativa. Além dele estavam mais alguns detentos e dentre eles uma mulher de cabelos castanhos e longos. Ao lado dela estava um gigante asiático de cabelo castanho um pouco mais claro que o da mulher e um americano de cabelo loiro encaracolado.

- Você parece bem contente pra alguém que vai pra uma prisão de segurança máxima. - Disse a mulher puxando assunto com o vilão ao notar que ele estava bem confiante.
- É só uma questão de tempo para que eu volte como diz aquele velho ditado... Quem ri por ultimo ri melhor.
- E como pretende sair da prisão?
- Fugindo. - Mackey riu em seguida. - Mas e você mocinha? Não se sente desconfortável em meio de tantos homens?
- Esses homens que estão perto de mim são da minha gangue.
- Interessante. E tão em cana por quê?
- Minha gangue aplicava uns roubos em uns cantos, mas quando íamos fugir pro exterior, uma certa mulher com o seu comando de soldados de elite nos abateram.
- Kusanagi San, mas que mulher aquela.
- Essa vagabunda mesmo. Ela só me pegou porque me descuidei.
- Ela pegou você também não é grandalhão? - Mackey olhou para o gigante asiático com sarcasmo que já ficou nervoso com o vilão. - Mas e se eu te dissesse que quem me abateu não foi a Kusanagi, mas sim por dois sujeitos que herdaram poder de deuses?

Todos os detentos começaram a rir da “piada” do chefe criminoso.

- Aí... Eu não sabia que o chefão da Shadows é bom em contar piadas. - O homem grande continuava a rir em seguida.
- Parece inacreditável não é? - William sorriu.
- Você é um sujeito bem estranho. - Disse a mulher. - Bem... Você pode me chamar de Venom. - A asiática e o chefão se cumprimentaram.
- Encantado, Venom. - Ele beija a mão da moça com ato de cavalheirismo.
- U, que cavalheiro. - A mulher ria em seguida. - Mas eu estive pensando agora, para você estar tão confiante das coisas que está dizendo é porque já tem algum plano de fuga ou algo assim eu estava aqui pensando... Independente de como será esse plano você pode digamos, nos incluir nessa? Quero muito dar o troco na desgraçada que nos ferrou.
- Vocês trabalham pra mim me ajudando em minha vingança. - Mackey gesticulou. - Eu ajudo na vingança de vocês, vocês ganham em triplo do que roubavam... E todos ficamos felizes, o que me diz?
- Negócio fechado... “My Boss”. - Ela então apresenta os integrantes de sua gangue. - Este americano é o Jeff, eu sou a Venom e... - Ela foi até o grande homem e cabelos castanhos, o agarrou por trás, ela olhou para o chefe criminoso e disse. - E esse gigante aqui se chama Rikishi.
- Como Rikishi Tooru de Ashita no Joe?
- O que é isso?
- Bom... Apenas um mangá que eu lia... Estou ficando mais velho do que eu pensava. - o chefe criminoso ria em seguida. - Mas tem um apelido que combina com o grandalhão aí... Vou apelida-lo carinhosamente de Abobo.

A conversa entre os detentos começou a ser interrompida por um tremor que faz o furgão ficar paralisado em meio ao seu percurso. Rey que estava ao lado do motorista questionou.
- Que tremor foi esse?
- Eu não sei e... O Veículo não quer me responder.
- O quê? - A asiática em seguida viu em sua frente um guerreiro de armadura mutante toda preta, elmo com olhos gigantes, era similar ao dos dois guerreiros que destruíram a Shadows anteriormente, mas em seu cinto formava um medalhão inteiro com um desenho de dragão desenhado na visão frontal, sua armadura tinha aparência mais monstruosa, cor negra com olhos roxos, diferente dos outros guerreiros. - Um Kamen Rider? - Rey sem pensar duas vezes pegou um dispositivo eletrônico misterioso com esfera vermelha e saiu do furgão encarando o misterioso logo de cara.


 

 

 

 

 

 


- Mulher... Se eu fosse você fugiria agora. - Disse o guerreiro negro.
- Foi mal, mas levar esses detentos em cana é meu trabalho. - A mulher o encarou em seguida colocando o mesmo dispositivo eletrônico perto de sua cintura, o dispositivo estava formando um cinto.
- Parece que você vai mesmo tentar me deter.
- É obvio. - Rey em seguida apertou o botão no canto esquerdo do dispositivo.

** PULSE SYSTEM... START**

Disse o sistema eletrônico enquanto a asiática gritou de maneira heroica. - Henshin!

Algumas luzes brancas subiram do chão e rodeavam a moça cobrindo todo seu corpo formando uma roupa de combate peta com linhas brancas, armadura e capacete preto com olhos vermelhos grandes.

- Você então é uma Kamen Rider.

 

 

 

 

 

 


- Kamen Rider Pulse. - Respondeu a guerreira.

A Kamen Rider tomou à iniciativa, usando um soco de mão esquerda que foi defendido facilmente pelo guerreiro negro que apenas usou o palmo esquerdo rebatendo o soco, em seguida a guerreira tentou outros tipos de socos e chutes, mas o misterioso se esquivava ou defendia tranquilamente. As tentativas não duraram muito tempo, pois o sujeito misterioso resolveu contra-atacar dando um chute giratório a acertando em cheio, em seguida ele repetiu o mesmo movimento Cinco vezes. O quinto chute fez a heroína cair ao chão.

- Miserável. - Kamen Rider Pulse buscou forças para se levantar.
- Darei a oportunidade de fugir, a sua vida não me interessa.
- Eu só estou começando. - Ela acionou o gatilho direito do seu Rider System.

** PULSE ATTACK... CHARGE. **

Disse a voz mecânica do rider system da guerreira.

- É inútil. - respondeu o guerreiro negro.

Ela ignorou o comentário e deu um salto mortal e inúmeras setas energéticas dispararam em direção ao seu adversário o cercando. Kamen Rider Pulse termina o salto mortal dando um chute aéreo de pé esquerdo, seu pé esquerdo começou a brilhar na luz branca e o golpe derradeiro parecia que ia surtir efeito em seu oponente, mas antes que concluísse o ataque, o guerreiro negro formou uma espada energética negra e ele fez um movimento vertical de baixo para cima formando uma onda energética e acertou-a em cheio e fez com que ela rolasse ao chão aos poucos desfazendo a transformação.

- Eu apenas relei em você... Se eu tivesse lutando sério, você não estaria mais viva. - Ele então chegou ao furgão e apenas com a força do pensamento fez o motorista guarda voar longe, quando ele foi para a porta de trás do veículo, ele abriu a porta à força.

O chefe da Shadows reconheceu o símbolo do medalhão que estava no cinto do guerreiro misterioso.

- Esse símbolo, é o símbolo do medalhão de Ryuho.
- William Mackey, Eu tenho negócios a tratar com você. - respondeu o Guerreiro.
- Sou todo ouvido. - William e seus novos capangas saíram do furgão enquanto o guerreiro negro olhava aos arredores por um momento.
- Parece que já podemos ir. - o sujeito misterioso ergueu o indicador direito, como mágica desapareceu junto com William e seus novos comparsas.

 

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